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MENTORIA, POR QUE ADOTÁ-LA?

  • 30 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Por Sônia Gurgel


Por que mais e mais empresas estão utilizando essa metodologia para desenvolver suas lideranças? É mais um modismo?


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O que podemos observar, na prática, é que trata-se de uma ferramenta poderosa, utilizada desde a antiguidade pelos filósofos gregos e disseminada para o mundo empresarial com mais força, a partir do início deste século. Tida como uma abordagem cara, demorou para ser entendida pelas organizações quanto à sua potência e resultados, e desmistificada com relação à equação custo versus benefício.


Na era em que se prega a necessidade de customização de produtos e serviços de modo a criar experiências relevantes que venham a fidelizar o cliente, nada mais natural do que termos, nas empresas, processos de desenvolvimento de lideranças personalizados, e, como consequência, resultados muito mais efetivos, com engajamento dos envolvidos.


Na época em que se prega a mudança do pensamento linear para o exponencial e da grande necessidade de iniciativas disruptivas, nada mais adequado do que a utilização de abordagens que respeitem as diferenças de personalidades e a realidade de cada profissional a ser desenvolvido.


É sabido também que os custos dos processos coletivos estão cada vez mais altos, enquanto que a sua efetividade se torna cada vez mais questionável com participação bastante baixa do público-alvo. Será que a mesma solução, a mesma data, o mesmo facilitador e a mesma metodologia são adequados a todo o quadro de altos executivos, médias lideranças e potenciais líderes?


Os bons resultados relatados pelas empresas que utilizam a Mentoria para desenvolvimento de suas lideranças apontam vários fatores importantes que têm motivado sua utilização crescente no decorrer dos anos, dentre os quais destaco: a) opção avaliada como altamente flexível e adaptável a cada necessidade; b) criação de parcerias de qualidade, com foco específico em objetivos de desenvolvimento, entre o mentor, mentorado, RH e superior imediato; c) desenvolvimento de percepções mais aguçadas dos ambientes empresariais, resultando em leituras menos equivocadas das situações e ações/reações mais adequadas; d) transformações rápidas e efetivas nos relacionamentos com pares, equipes e outras pessoas/áreas de interface, gerando maior cooperação; e) autoestima, motivação e comprometimento elevados por parte dos profissionais envolvidos, que reconhecem o investimento realizado “sob medida”, se sentem diferenciados e mais comprometidos com a empresa; f) maior agilidade para fortalecimento de uma cultura de aprendizagem e seus valores e g) priorização e seleção das melhores alternativas para o desenvolvimento individual de carreira, de suas competências e, como consequência, do seu desenvolvimento como ser humano mais realizado.

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